A Atuação da Esquerda no Brasil - Capítulo 1
José Batista Queiroz
Esta é a história da atuação da esquerda no Brasil e das violências que ela cometeu contra os direitos humanos. Uma história de crimes, traições, terrorismo e assassinatos. Agora, que está no poder, usa o poder para desfigurar a democracia e construir um Estado socialista. Basta ler o chamado PNDH-3 (Programa Nacional de Direitos Humanos) e as Diretrizes Programáticas 2011-2014, aprovadas no 4º Congresso do Partido dos Trabalhadores. O conteúdo de ambos apontam para um Estado
totalitária e não para uma democracia. Todos os regimes socialistas do mundo foram implantados pela esquerda.
Esquerda e socialismo sempre andaram atrelados, como se fossem cães ajoujados. É uma história de cumplicidade e totalitarismo. A esquerda do Brasil, ao contrário da europeia, não tem nenhuma afinidade com a democracia, a liberdade e os direitos humanos, embora use esses termos de forma enganosa e deturpada, para enganar a sociedade. A democracia que ela defende não tem como âncora os ideais da Revolução Francesa (1789), mas aqueles da Revolução Russa (1917). A verdade é que a
esquerda nunca teve nenhum sincronismo com os rituais democráticos.
Seus maiores ídolos e amigos não são os governantes de países democráticos, mas os ditadores espalhados pelo mundo, cujo objetivo é perpetuar-se no poder. Para eles não existe lei, mas vontade e ideologia. Esses ditadores prendem e executam opositores. Cuba, Irã, Venezuela e tantos outros são, para essa esquerda, exemplos de "democracia".
Essa esquerda distorce a História para atender a seus objetivos ideológicos. Hoje, alguns livros de História usados nas Escolas Públicas mostram os revolucionários socialistas/comunistas como heróis da "democracia", quando suas reais intenções eram ou são a implantação de um regime totalitário. Comunismo e democracia não se alimentam na mesma fonte e nem bebem da mesma água. São ideais antagônicos. Um
inclui a liberdade, o outro a sua supressão.
No passado, o socialismo/comunismo era moda. Tentaram, por diversas vezes, implantar no Brasil um regime semelhante ao da União Soviética. Em 1935, sob o comando do Capitão Carlos Prestes e a influência de sua companheira Olga Benário – agente soviética da KGB no Brasil –desencadearam a chamada Intentona Comunista.
O objetivo dessa Intentona era derrubar Getúlio Vargas e estabelecer no país um governo totalitário, com o símbolo da União Soviética. No Rio, militares e civis comunistas assassinaram, na calada da noite e de forma traiçoeira e covarde, soldados inocentes de serviço nos Quarteis. Em Natal, atacaram aquartelamentos do Exército e enforcaram Elza Fernandes, uma pobre moça analfabeta, por ordem de Prestes.Assassinato e desrespeito aos direitos humanos sempre foram a marca
registrada da atuação da esquerda no Brasil.
O período 1930/1937, durante o qual os comunistas atuaram na ofensiva e com violência, foi excluído das apurações sobre violação dos direitos humanos, previstas no PNDH-3. Também foi excluído das investigações o período 1946/1963, como se a História desse saltos no tempo, interrompendo a sua linearidade. Até parece que os períodos excluídos não fazem parte da História do Brasil. Isso mostra o caráter revanchista, tendencioso e ideológico do referido Programa.
Uma das características dos comunistas é a sua persistência. Perseguem o objetivo como o cachorro persegue o osso. Em 1961, criaram a POLOP (Política Operária), uma organização trotkista, onde Dilma Roussef, filha de família abastada, iniciou a sua militância revolucionária. Em 1963/1964 estava em marcha uma revolução para implantar um regime comunista. Em 1963, Miguel Arraes, voltando de havana, disse: "Golpe vai haver ou nosso ou deles. Não sei quem é o primeiro". Francisco
Julião, líder das Ligas Camponesas, disse em Havana: "A revolução comunista no Brasil já tem data marcada: 1º de janeiro de 1964".
A Revolução prevista só não foi desencadeada devido a dissidências internas entre os líderes, mas já estava em avançado grau de organização. No Nordeste, as Ligas Camponesas eram semelhantes a um Exército. Nas Forças Armadas, era significativo o número de adeptos dessa Revolução. Havia, inclusive, planos para a tomada de Quarteis pelas armas. Em Brasília, houve vários ataques, com tiros de fuzil e
metralhadoras, contra aquartelamentos do Exército, fieis à democracia.
Tudo isso está registrado em arquivos. O BGP (Batalhão da Guarda Presidencial) foi cercado e o edifício do atual Comando Militar do Planalto, na Esplanada dos Ministérios, foi também cercado pelos revoltosos e crivado de balas.
No próximo capitulo, vamos descrever a contra-revolução democrática, a derrota da esquerda e a sua atuação até os dias atuais. No último capítulo, mostraremos as ações da esqeurda para construir no Brasil um Estado socialista/comunista.